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#Resenha: Joyland


Joyland




Livro: Joyland

Título Original: Joyland

Autora: Stephen King

Editora: Suma de Letras / Objetiva

Edição / Ano: 1ª - 2015

Idioma: Português

Classificação: 5/5


Devin Jones. Um estudante universitário jovem, apaixonado e dedicado. Porém, também iludido, despreparado e abandonado. Pois é, No auge de seus 21 anos, Devin vive as maiores e com certeza as melhores experiências de sua vida. Pensando que está tudo perfeito e que a vida não poderia ser melhor, especialmente por estar namorando a menina mais bonita do campus, Devin não consegue enxergar que não poderia estar mais enganado. Com a ausência da "namorada" pois a mesma está em um emprego de verão em Boston, tão longe, Devin pensa que talvez seja uma boa ideia encontrar um para si, já que não quer passar o verão limpando o chão do refeitório de sua universidade.


Graças à alguma pessoa muito apressada, ao limpar as bandejas do refeitório em mais um dia de trabalho tedioso, Devin encontra uma revista aberta na seção de classificados onde viu que havia o anúncio de um emprego temporário de verão em um lugar chamado Joyland, um parque de diversões localizado em Heaven's Bay. Sem perder tempo já entra em contato com o local e após preencher um formulário enviado por correio é chamado para uma entrevista. No local, se encanta pela arquitetura do parque e conhece Lane Hardy, um homem de presença, de atitudes peculiares e responsável pelo funcionamento do brinquedo mais famoso de Joyland, a Carolina Spin, a roda gigante, que oferece a melhor visão da cidade.


Lane o apresenta à Rosalind Gold, Madame Fortuna, uma mulher atenciosa e muito misteriosa que assim que encontra Devin faz previsões impressionantes sobre seu futuro, e Devin não demora muito a descobrir que são verdadeiras. Lane também o introduz à história de uma garota que assombra o trem fantasma e que muitos têm medo de trabalhar por lá. O indica também uma pensão onde pode ficar durante o verão e informa que a dona é a melhor pessoa para contar com detalhes a história deste fantasma. Bem, uma pessoa assim tão prestativa não pode ser má, certo? Ou será que as aparências realmente enganam?


"Tem uma sombra pairando sobre você, meu jovem."

Depois de tudo encaminhado, já morando na pensão, com o coração partido e novos amigos, Erin e Tom, Devin vive o melhor verão de sua vida. Até o momento em que Tom vive uma situação aterrorizante e tudo que era apenas uma lenda se torna real e um grande deve desafio a ser enfrentado. Afinal, agora um mistério precisa ser desvendado e um caso de assassinato precisa ser solucionado. Com a ajuda de Mike, uma criança especial de 10 anos que conhece durante suas caminhadas pela praia até o trabalho, Annie, mãe de Mike, e Erin, Devin resolve trancar a faculdade e continuar na cidade para ver até onde este mistério o levará.


A história é contada pelo próprio personagem, porém o mesmo está no presente contando algo que ocorreu quando tinha 21 anos. Com a história em primeira pessoa, a narrativa é muito dinâmica e rápida, não deixando o leitor largar o livro cada vez mais interessado no que o personagem tem a contar. Especialmente pelo fato de o autor colocar o personagem com uma personalidade tão atraente: divertido, sensível e irônico. Aliás, a ironia é uma marco na história, fazendo com que consigamos entender com clareza o processo de compreensão dos fatos junto com a personagem. Tornando assim a leitura muito mais emocionante.


Outro ponto forte da narrativa é que por estar no presente contando uma história de seu passado, o autor faz com que o personagem misture presente com o passado, fazendo com que o leitor não fique muito tempo sem saber o desfecho de algumas situações. Com isso o leitor se conecta com a narrativa e tem a impressão de que o personagem está falando diretamente com ele. Outra coisa interessante que faz com que o leitor tenha esta ideia, é o fato de não haver divisão por capítulos no livro. Existem seções separadas, porém as mesmas, por estarem uma seguida da outra, dão a ideia de continuidade como um monólogo ou como se o leitor fosse um grande amigo ouvinte.


A história é muito bem contada, apesar de o grande mistério do livro, mesmo tendo sido mencionado no início da história, apenas começa a ser abordado de maneira mais focada no meio do livro. A diagramação do texto é limpa e muito organizada. Não há erros de digitação e a capa é de tirar o fôlego pois combina com a história e transmite a sensação exata, deixando o leitor muito curioso. Nota-se que o autor teve um trabalho de pesquisa espetacular ao explorar a linguagem temática de parques de diversões e isso faz com que o leitor se divirta tentando decorar a linguagem até que acaba se habituando ao longo do livro e achando-a muito natural.


Curiosidades que valem a pena mencionar:

  • O sobrenome de uma figura importante na história é o mesmo de um personagem muito querido da saga Harry Potter de J.K. Rowling: Longbottom.

  • O personagem menciona A Escola de Magia e Bruxaria de Howgwarts em uma citação e qualquer menção à uma das maiores criações de J.k. Rowling é genial.

  • O dono do parque tem o mesmo sobrenome que um dos personagem de um livro de Agatha Christie chamado Convite para um Homicídio (resenha neste mesmo site): Easterbrook

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