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#Resenha: Princesas GPower


Capa: Princesas GPower

Livro: Princesas GPower

Autor: Janaina Rico, Mila Wander, Larissa Siriani e Thati Machado

Editora: Qualis

Edição / Ano: 1ª - 2017

Idioma: Português

Classificação: 5/5

Cindy

"O corpo é apenas uma casca"

Baseado no conto de Cinderela, Janaina Rico conta a história de Cindy. Uma menina muito amada por seus pais, mas que foi perdendo-os aos poucos. Quando no adolescência seu pai resolve se casar novamente, Cindy percebe que sua vida nunca mais será a mesma morando na mesma casa que sua madrasta e suas duas filhas. Quando seu pai falece, aí sim é que seu pesadelo começa. Tudo que Cindy quer é ser respeitada independente de sua aparência e passar no Enem para cursar a faculdade de medicina que tanto sonha. O caminho é mais árduo do que parece.

Kai

"Refleti muito até, enfim, perceber que não era meu corpo que me entristecia. Sinceramente, eu até gostava dele. O problema era me importar demais com o que as pessoas achavam a meu respeito."

Mila Wander, inspirada na história da Pequena Sereia, apresenta Kai, uma mulher decidida e centrada em sua independência. Porém muito insegura quanto a sua aparência. Pois mais que sua amiga Giovana tente a incentive de diversas maneiras, até mesmo ofensivas, a emagrecer, Kai não consegue e se sente cada dia mais frustrada. Durante uma viagem de cruzeiro com a amiga, Kai, apesar de seu medo profundo do mar, perceberá que sua relação com o mesmo é muito mais intensa que se possa imaginar e que a pessoa pode ser tão atraente quanto ela quiser sendo apenas ela mesma.

Rosa

"Centenas de comentários maldosos sobre o meu peso, sobre a minha roupa, sobre o fato de eu escolher não mostrar o rosto. Eu adora ter acesso a computadores e celulares e internet, mas nessas horas, me via obrigada a concordar com a tia Margarida; a tecnologia não trás nada de bom. E as pessoas são muito cruéis."

Rosa é uma menina sonhadora. Sim, literalmente. Nos últimos tempos vinha tendo o mesmo sonho sempre: com uma música desconhecida e um rapaz desconhecido. Mas morando no interior de São Paulo, Rosa não tinha a menor esperança de entender como este sonho poderia se tornar realidade (ainda mais tendo três tias que não saíam de seu pé). Depois que junto com uma amiga resolve começar a postar vídeos de suas canções no Youtube (sem mostrar seu rosto); ela nem imagina o quanto sua vida vai mudar. Baseado na história da Bela Adormecida, Larissa Siriani, mostra que não se deve deixar levar pelas críticas.

Malena

"Minha mãe me deixa salada no almoço, pois ainda acredita que preciso emagrecer para não ser trocada por mais ninguém (como se a errada na história fosse eu e meus quilos extras e não o babaca do Estéfano)."

Malena morava em uma cidade pequena onde estudava em uma escola em que todos respeitavam a todos de forma pacífica. Ao se mudar para o Rio de Janeiro, ela teve que encarar uma realidade muito diferente: o preconceito e o bullying de forma aberta e descabida. Quando conheceu seu primeiro amor, achou que ia viver anos de muita alegria. Até que uma viagem faz com que tudo se transforme, até mesmo Malena. Nesta história baseada na história de Malévola, Thati Machado, alerta para o quanto uma traição pode mudar uma pessoa e a mesma perceber que seus limites serão testados.

 

Quatro histórias. Quatro superações. Quatro autoras maravilhosas resolvem se unir e recontar contos infantis voltados para a realidade. Desta vez as protagonistas não são o estereótipo de beleza super valorizado pela sociedade: a mulher magra, esbelta, cabelos esvoaçantes e com um sorriso de matar. Não! Aqui as protagonistas são mulheres comuns, com personalidades incríveis e uma característica em comum: todas são gordas. Pois é, ser gorda, "cheinha", "fofinha" ou qualquer outra palavra de eufemismo que as pessoas gostam de utilizar, é tão comum quanto respirar. Nessas histórias as protagonistas enfrentam o preconceito de diversas formas e através delas podemos ver o quanto são humilhadas e entender como se sentem.


O bullying por qualquer tipo de preconceito cresceu muito nos últimos anos. Tratado como algo muito sério por vários meios de comunicação, infelizmente é uma prática que parece que ainda não tem fim. Mesmo quando não está em alta nas rodas de conversar, ainda está sendo praticado na surdina e por isso deve-se continuar de olho aberto para perceber os sinais. Muitas pessoas, por vergonha ou medo (especialmente crianças e adolescentes), não falam sobre o que sofrem e por isso deve-se estar atento. Deve-se enfatizar, falar, conversar e deixar claro para todos a sua volta que o preconceito e prática de bullying são crimes e têm consequências. Que o ideal é simplesmente respeitar os outros do jeito que são, afinal se você gosta de ser respeitado então com certeza o próximo também gosta.



Até a próxima!

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